Para Refletir


O comportamento da atenção "é o processo de discriminação que determina para que estímulos atentamos". Quando a atenção é "involuntária", tal comportamento acontece por motivos que envolvem a sobrevivência da espécie (herança filogenética). Quando a atenção é "voluntária", esta depende de um treinamento social, em que estímulos ambientais passam a exercer controle sobre o comportamento do indivíduo através de condicionamento operante (Pontes e Hubner, 2007, p.8).





"(...) em Coerção e Suas Implicações, eu extrapolei a partir dos estudos de laboratório de muitos pesquisadores e comparei duas maneiras poderosas de influenciar as pessoas - reforçamento positivo versus punição; fui capaz de confirmar que  os efeitos colaterais da punição são responsáveis pela maior parte dos elementos que tornam a vida desagradável e às vezes, até mesmo sem valor" (Sidman, 2001,p. 300).





A depressão consiste em padrões de comportamentos inadequados que devem ser tratados por profissionais da saúde, tais como psicólogos e psiquiatras.
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"A noção fundamental do pragmatismo é de que a força da investigação científica reside não tanto na descoberta da verdade sobre a maneira como o universo objetivo funciona, mas no que ele nos permite fazer. (...) Em particular, a grande realização da ciência é que ela permite dar significado a nossa experiência; ela torna nossa experiência compreensível" (Baum, 1994). 





"O Behaviorismo Radical incorpora os eventos privados, pois considera que, mais importante que a concordância pública sobre os eventos, está a identificação das variáveis que possibilitem a previsão e controle dos fenômenos comportamentais. (...) Desse modo, o relato verbal dos comportamentos encobertos, como pensamentos, sentimentos, sonhos e fantasias, embora considerado um outro comportamento da mesma classe de respostas dos encobertos, nos conduz a inferência a respeito dos eventos privados" (Regra, 2001).






"Podemos pensar antes de agir no sentido de que podemos agir encobertamente antes de agir abertamente, mas a ação não é uma 'expressão' da resposta encoberta ou sua consequência. As duas são atribuíveis às mesmas variáveis" (Skinner, 1953, p. 267).








"Percepções e crenças são importantes e podem desempenhar um papel importante na determinação da conduta, mas são elas próprias comportamentos. Usá-las para explicar por que algo é um reforçador somente empurra a necessidade de explicação um passo atrás - o que produziu aquelas percepções e crenças particulares" (Sidman, 1995, p. 50).







"Grande parte da psicologia contemporânea foi considerada, em uma época, como domínio exclusivo da filosofia. À medida que as técnicas psicológicas se aperfeiçoaram, esses aspectos do conhecimento e do comportamento humanos voltaram-se para o campo da ciência. E, agora, a maioria dos psicólogos acredita que virtualmente todas as facetas da experiência humana possam ser estudadas pela ciência psicológica" (Kantowitz, Roediger III e Elmes, 2006, p. 18).








"Conhecer, para Skinner, é comportar-se de modos efetivos com respeito a uma parcela da realidade, isto é, o conhecimento não é uma posse, mas uma probabilidade de o indivíduo agir no mundo de modos produtivos" (Tourinho, 2003, p. 35).







"[Assim como a teoria da evolução de Darwin], Skinner (1971) explicou a origem e evolução dos comportamentos em termos de um modelo denominado seleção pelas consequências. Com isso, destituiu o homem autônomo ou a mente criativa do seu poder explicativo, substituindo-os pelos processos de variação e seleção" (Laurenti, 2009, p. 262).







"O comportamento psicótico é parte e parcela do comportamento humano e o que é chamado na literatura [mentalista] de sintoma deve ser compreendido como comportamento e como tal deve ser analisado" (Miranda e Britto, 2011, p. 329).









"[Atividades como computador, televisão e videogame] além de influenciarem no repertório comportamental dos filhos, podem atuar como estímulos concorrentes poderosos contra a participação, motivação e interesse das crianças nas tarefas escolares e na organização dos serviços domésticos, dependendo das contingências e regras familiares que controlam os pais na tarefa educativa" (de-Barros, 2008, p.16). 











"Em uma espécie social como a nossa, a aptidão de cada indivíduo depende das boas relações com os outros membros da comunidade. É provável que nossa história de seleção tenha favorecido tanto a sensibilidade a 'dicas' incondicionais, como o sorriso e a carranca, quanto à capacidade de aprender quaisquer 'dicas' condicionais com especial facilidade" (Baum, 1994, p. 84).











"Se um organismo for confrontado com uma escolha entre um reforçador maior e mais atrasado e um reforçador menor e mais imediato, a escolha do menor e mais imediato é chamada de impulsividade, enquanto a escolha do reforçador maior e mais atrasado é chamada e autocontrole" (Nery e de-Farias, 2010, p. 119).









"Inteligência emocional é a capacidade de uma pessoa em perceber, interpretar e expressar emoções, ou seja, uma capacidade para compreender e controlar as emoções com o objetivo de ter um relacionamento saudável consigo e com os outros" (Weber, 2009, p. 75). 









"Quanto mais cabalmente compreendermos a relação entre comportamento humano e seus antecedentes genéticos e ambientais, mais claramente compreenderemos a natureza ou essência da espécie" (Skinner, 1974, p. 192).











"A escolarização constitui uma fase em que as crianças precisam lidar com duas importantes tarefas mutuamente interdependentes: relacionar-se bem com os colegas e adultos e apresentar um bom desempenho acadêmico que atenda às expectativas de seu ambiente" (de-Barros, 2008, p. 21).







"A terapia parte das necessidades das pessoas em melhorar suas vidas, em lidar melhor com o controle coercitivo e em libertar-se daquilo que mais lhes incomoda ou prejudica. Ajudar seus clientes é o principal papel dos terapeutas. (...) A principal meta é buscar uma adequada compreensão da problemática do cliente e realizar uma intervenção baseada na análise funcional" (Baptistussi, 2001, p. 155).









"Pessoas eventualmente agem como se estivessem produzindo mudanças no ambiente que na verdade não estão. (...) Contribuindo para explicar por que isso acontece, a Análise do Comportamento tem produzido um crescente número de estudos que investigam como o comportamento pode ser afetado por relações de proximidade entre ações e mudanças no ambiente e como isso pode estar relacionado com o comportamento verbal" (Benvenuti, 2009, p. 69). 








"Crianças com uma educação na qual receberam muitas instruções, não tendo autonomia para se inserirem em situações novas, interagirem com as contingências e aprenderem com as mesmas, podem tornar-se adultos com comportamentos insensíveis às contingências, que se comportam para obterem reforços arbitrários ou somente ao receberem ordens" (da-Silva e de-Farias, 2010, p. 234).











“O homem é visto como parte da natureza. A ideia de interação entre indivíduo e meio-ambiente amplia a concepção de liberdade do ser humano, pois demonstra a possibilidade que o homem tem de se modificar, modificando o meio em que vive” (Todorov, 1982, citado em Nery e de-Farias, 2010).












"Nossos problemas sociais são problemas comportamentais. (...) A ausência de soluções simples ou definitivas não precisa nos desencorajar, pois o pensamento comportamental nos permite equacionar os problemas em forma passível de solução" (Baum, 1994, p. 185).











"(...) respostas emocionais são apresentadas como fenômenos complexos que envolvem tanto a eliciação de condições corporais específicas quanto a emissão de operantes" (Darwich e Tourinho, 2005, p. 112).







"As investigações feitas por Thorndike sobre a aprendizagem humana e animal estão entre as mais importantes da história da psicologia". O criador da Lei do Efeito "acreditava que a psicologia tem de estudar o comportamento, e não elementos mentais ou experiências conscientes de qualquer espécie, assim, reforçou a tendência de uma maior objetividade iniciada pelos funcionalistas" (Schultz e Schultz, 1998, ps. 218 e 222).





"Em fase relativamente tardia de sua história, a espécie humana sofreu uma mudança notável: sua musculatura vocal foi posta sob controle operante. (...) Nascera a linguagem e, com ela, muitas características importantes do comportamento humano, para as quais se havia inventado uma porção de explicações mentalistas" (Skinner, 1974, p. 79).





"A aprendizagem está entrelaçada com a herança genética, com o seu desenvolvimento e selecionando comportamentos que constituirão o repertório comportamental da pessoa. A genética é importante, mas mesmo diferenças muito pequenas na arte de educar os filhos trazem efeitos impressionantes" (Weber, 2009, p. 35).





"Nada há numa ciência do comportamento ou em sua filosofia que precise alterar sentimentos ou observações introspectivas. Os estados corpóreos que são sentidos e observados merecem reconhecimento, mas dá-se ênfase às condições ambientais a que estão ligados e insiste-se em que são as condições, e não os sentimentos, que nos habilitam a explicar o comportamento" (Skinner, 1974, p. 207).





"O autoconhecimento é desenvolvido com a participação da comunidade sócio-verbal que, repetidamente, questiona seus membros sobre seus comportamentos passados, presentes e futuros, e as variáveis das quais seu comportamento é função" (Haydu, 1997, p. 154).





"B. F. Skinner foi por décadas, a partir dos anos 50, o mais influente indivíduo no campo da Psicologia. [...] Quando ele morreu, em 1990, o editor da American Psychologist o saudou como 'o mais importante psicólogo contemporâneo... um dos gigantes da nossa disciplina" (Schultz e Schultz, 1998, p.277).





"[A análise do comportamento] busca na relação do homem com o mundo uma explicação tanto para sua experiência subjetiva, quanto para seu comportamento publicamente partilhado" (Tourinho, 2003, p. 02).





“O comportamento humano é um produto inevitável de uma herança genética e de eventos ambientais ocorrendo durante a vida de uma pessoa 
(Michael, 1993).”





"Ciência é a disposição para aceitar fatos, mesmo quando eles se opõem aos desejos." (Skinner, 1953, p.12)




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