Postagens

Mostrando postagens de 2013

Síndrome de Asperger e Transtornos Autistas de Alto Funcionamento

Imagem
O principal fator que diferencia a cultura do ser humano em relação a outros animais é a alta sociabilidade entre pares , ou seja, a possibilidade reforço social . Em oposição a essa característica, crianças diagnosticadas com Transtornos do Espectro Autismo (TEA) apresentam-se limitadas no que diz respeito ao relacionamento com outras pessoas. Tais crianças possuem inadequação no desenvolvimento da linguagem , além de comportamentos repetitivos , isolamento , auto-estimulação , entre outras diversas características que evidenciam um enorme déficit de socialização . Dentro desse contexto, a Análise do Comportamento tem buscado compreender através de crescentes pesquisas, as variáveis controladoras desses comportamentos peculiares, a fim de buscar intervenções eficazes de modificação de comportamentos inadequados e treino de habilidades importantes para integração dessas pessoas no grupo em que estão inseridas (Goulart e Assis, 2002; Baum, 1994). Segundo Souza (2004),

Compulsão Alimentar e Autocontrole

Imagem
A compulsão alimentar é um padrão de comportamento muito comum nas sociedades ocidentais. Consequentemente, no trabalho clínico do psicólogo a queixa de acessos de hiperfagia também se fazem frequentes. Assim, a psicóloga Maíra Matos junto com um dos mais consagrados e experientes psicólogos clínicos de Brasília, o professor Antônio Isidro , apresentaram uma palestra sobre o tema, no auditório do Instituto São Paulo de Análise do Comportamento, INSPAC , no dia 13 de julho de 2013. A seguir será apresentado parte do conteúdo dos slides da palestra , confiram: O que é compulsão alimentar?  · O termo compulsão alimentar se refere a episódios de comer em excesso caracterizados pelo consumo de grandes quantidades de comida em intervalos curtos de tempo, seguido por uma sensação de perda de controle sobre o que se está comendo (Appolinario, 2004). · Segundo o CID – 10, a compulsão alimentar está inclusa entre os transtornos

Como fazer uma boa Análise Funcional

Imagem
Uma das grandes angústias do iniciante em Psicoterapia Analítico-Comportamental é a realização de uma análise funcional adequada. De acordo com Matos (1999) a análise funcional consiste em uma explicação de um evento pela descrição de suas relações com outros eventos. A autora explica que “as vantagens de uma análise funcional são que, além de identificar as variáveis importantes para a ocorrência de um fenômeno e, exatamente por isso, permitir intervenções futuras; ela possibilita o planejamento de condições para a generalização e a manutenção desse fenômeno” (Matos, 199, p. 13).  A pergunta principal que devemos fazer a nós mesmos ao realizar uma análise funcional é: da onde vem o comportamento? Como já vimos anteriormente, sabemos que para qualquer tipo de comportamento ( respondente ou operante ) a explicação está sempre na relação do indivíduo com o ambiente , por isso, a partir de uma coleta de dados eficiente, podemos identificar de que forma os comportamentos-prob

Por que as crianças francesas não têm déficit de atenção?

Imagem
O que é bom deve ser compartilhado! Por isso, o texto a seguir é de uma colega blogueira, Jeanne Pilli , e apresenta uma excelente reflexão sobre diagnósticos médicos sobre o TDAH e foi retirado deste link.  Confiram: Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5% . Como é que a epidemia de TDAH, que tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França? TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é bio

Educação Infantil e o Reforço Positivo

Imagem
Qual a melhor forma de educar? Eis a questão. Existe, de fato, uma explicação para isso? Diante da diversidade de estudos sobre o tema, a Psicologia compreende que sim, há uma melhor forma de criar filhos e modelar seus comportamentos a fim de que eles se tornem pessoas aptas a sobreviverem no mundo. Para isso, a psicóloga Maíra Matos foi até Goiânia, na OSCIP Rede pela Paz , apresentar uma palestra sobre Educação Infantil para pais de crianças em situação de risco. A palestra, intitulada “ Amor se Ensina em Casa ”, apresentou técnicas como o reforço, comunicação assertiva, os problemas gerados pela punição em excesso, entre outros. Aqui vai a cartilha na íntegra, com dicas breves sobre educação, distribuída aos pais e/ou responsáveis presentes no evento: 1) O Papel da Família: - Pais e mães devem proteger, educar e amar seus filhos; - Os filhos devem respeitar aos pais e a si mesmos; - A família como um todo deve sempr