Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2012

Skinner e o Behaviorismo Radical

Imagem
Burrhus Frederick Skinner (1904-1990) foi considerado por muito tempo, o mais influente psicólogo de sua geração. Seu trabalho na pesquisa científica do comportamento humano foi considerado a renovação dos pressupostos de Watson . O autor inovou os conceitos behavioristas por descartar especulações sobre o que acontece dentro do organismo humano referentes a entidades internas como variáveis intervenientes ou processos unicamente fisiológicos (Schultz e Schultz, 1992). Segundo Skinner (1953) o comportamento dos organismos é um objeto de estudo concreto , objetivo e passível de acessibilidade para as pessoas, mas sua complexidade o torna uma matéria extremamente difícil. Pelo fato de ser um processo e não uma “coisa”, não pode ser imobilizado e estudado minuciosamente. No entanto, essa complexidade não significa que seja um objeto de estudo insolúvel, é preciso, portanto, certo grau de criatividade e engenhosidade de cientistas comprometidos com seu trabalho. O vídeo a segui

Seria a punição a melhor solução para problemas humanos?

Imagem
O ambiente do ser humano em qualquer parte do mundo está repleto de agentes punidores . As pessoas frequentemente se deparam com eventos naturais aversivos como, por exemplo, temperaturas altíssimas no verão, chuvas torrenciais no inverno, furacões, terremotos, dores musculares, cansaço, frio, fome, barulhos, acidentes físicos, entre outros. Como se não bastasse a enormidade de eventos indesejados, os homens, por possuírem uma longa história de aprendizagem cultural na utilização da técnica de punição em suas relações interpessoais, exercem controle sobre seus semelhantes quase exclusivamente pela coerção (Sidman, 1989). Agências de controle como as religiões e o governo utilizam de penitências e castigos, restrições físicas e de liberdade, para punir comportamentos inadequados que não se encaixam nos padrões aceitos socialmente. Mas, afinal, o que é punição? Como vimos, as consequências ambientais funcionam como modeladoras de nossos comportamentos. À medida que nos expomos

O Reforço

Imagem
Até agora vimos que o comportamento pode ser explicado por dois tipos de paradigma: o respondente e o operante . O comportamento respondente caracteriza-se por uma relação organismo-ambiente (contingência) em que um estímulo elicia uma resposta. Esta contingência é explicada apenas com dois termos S → R e esclarece como acontecem as respostas emocionais, por exemplo (Skinner, 1953). Para ilustrar, tomemos Joana como personagem. Joana ao falar em público responde com rubor na face, ou seja, pessoas numa plateia (S) eliciam ( → ) rubor na face (R) de Joana. Apenas o estímulo antecedente é suficiente para eliciar uma resposta corporal em Joana. Porém, o comportamento respondente será explicado melhor em postagens futuras. O comportamento operante classifica-se como aquele que produz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas. Esse tipo de comportamento recebe esse nome, pois evidencia o fato de o indivíduo operar sobre o meio em que vive e produzir ef